sábado, 13 de dezembro de 2008

Prova de Adaptação de Carga Horária 2008

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O mercantilismo

Os primeiros indícios de políticas mercantilistas remotam ao reinado de Eduardo I que tentou regulamentar ao máximo o comercio no interior do país. A partir daí outros monarcas surgiram sempre com o pensamento ampliar essas políticas.

Bem, a primeira fase do mercantilismo teve seu inicio na Europa, em uma momento onde esta sentia pela escassez de seus metais preciosos (ouro e prata). Políticas foram feitas com o fim de atrair tais metais, como por exemplo, a proibição da exportação de ouro e prata que, em lugares como a Espanha, estipulava-se pena de morte para quem a fizesse. Porém o comercio gritava e após algum tempo, através de subornos, esses metais espanhóis foram pouco a pouco sendo contrabandeados e espalharam-se por toda a Europa, causando assim uma das maiores crises inflacionarias daquela época. A Espanha só legalizou a exportação muito tempo depois.
Superado esse primeiro momento, o objetivo agora era manter uma balança comercial favorável, priorizando a exportação (ou seja, o dinheiro recebido deveria superar o fluxo de dinheiro que saia do país) enriquecendo assim o tesouro do país. Foram criadas diversas legislações regulando as exportações e importações.
Essas políticas mercantilistas, aplicadas no estagio inicial do capitalismo, ocasionou ampla intervenção do Estado no mercado, tudo com objetivo de atrair riquezas e metais preciosos para o país.
Vigorava assim os princípios da “exportação>importação” e do protecionismo (tentativa de dificultar a entrega de outros produtos em seus territórios).
O mercantilismo assim, dá origem ao capitalismo que sofreu um grande desenvolvimento por causa da produção e comercio. A nobreza decaía e os comerciantes cresciam.

A ética paternalista cristã (q condenava a aquisição de bens e pregava que a atividade dos comerciantes resultasse no bem estar da comunidade) batia de frente com os interesses dos comerciantes. Neste período o Estado começou a tomar o lugar da igreja, assumindo a função de promover a ética paternalista cristã, pois a sociedade era um bem de Deus e deveria ser bem cuidada.

Liberalismo Clássico

Obs: os mercantilistas defendiam um Estado forte intervencionista que regulamentava a importação e a exportação dando condições para uma balança comercial favorável. Já os liberalistas, brigavam pela liberdade comercial tanto interna quanto externa, assim, menor intervenção possível do Estado, pois, o que era melhor pra si era melhor para a sociedade.

O liberalismo surge com a mudança de pensamento, onde o homem deixa de produzir só para o seu sustento e começa a produzir em maior escala, ou mesmo, buscava uma melhor qualidade de vida e ao mesmo tempo, temia a dor, a fome, deixando bem evidente a relação do liberalismo com revolução industrial (expectativa do aumento de produção devido a preocupação com o crescimento da população e a falta de alimentos. Se deu através da necessidade de maior produção para aumentar a quantidade, qualidade e baixar os custos e o anseio por novas tecnologias, uma vez que foi necessário a divisão do trabalho que ao mesmo tempo servia como matéria prima para revolução e impulsionava o crescimento da revolução).
O liberalismo tem uma postura individualista e tinha alguns conceitos como: os comerciantes e produtores só ganhavam bem se produzissem aquilo que os outros pensam; a livre concorrência é mais benéfica, pois sempre tem alguém inventando algo novo, melhor e mais barato com o fim de superar seu concorrente e continuar no mercado; não é preciso governo intervir e participar da área econômica, pois o mercado produz mecanismos próprios para seguir livre e se auto regular (Mao invisível do mercado – encabeçado por Smith).

Os economistas liberais afirmavam que as competições entre os homens eram benéficas tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Quem pregou muito isso foi Adan Smith que pensava: todos os homens procuram o emprego mais vantajoso para si. Se ambos, capitalistas e trabalhadores ficassem entregues à própria sorte, o interesse próprio os levaria a empregar seu capital ou seu trabalho onde este fosse mais produtivo. Adan Smith e quase todos os liberais clássicos se opunham a que uma autoridade ou lei determina-se o que deveria ser produzido.

Economia do Bem Estar Social

Surgem devido a grandes conflitos acontecidos no estado liberal e que, decorrente desses, surgiram novas idéias, novos anseios da sociedade. Desta forma o Estado muda seu foco para a busca da igualdade em detrimento da liberdade. A busca também era manter a ordem, porém de forma diferente.
Faz uma crítica ao liberalismo clássico que dizia que o Estado não deveria interferir na economia. O objetivo da economia do Bem estar social era conseguir uma estabilidade do crescimento econômico, ou seja, o estado garantindo direitos sociais como emprego e saúde para todos, uma vez que, com desemprego, por exemplo, a sociedade não se sustenta. Pregavam assim o pleno emprego, todos ocupação, pois, pensavam que, a produção aumenta com tecnologia de mais pessoas trabalhando. Necessário também seria investimento em medidas estruturais, aquelas que se mantém, como por exemplo a construção de moradia, infraestrutura... .

Marx: encabeçou a idéia do bem estar social, influenciou. Condenava a desigualdade social, a alienação da burguesia sobre o proletariado, a luta de classes. Assim, o bem estar social procura minimizar tudo o que Marx condenava.
Criticou o capitalismo dizendo que este, restringia os homens a desenvolver suas potencialidades. A sua critica moral foi muito mais radical que a dos outros socialistas. Marx entendia que o salário, no capitalismo, era simplesmente mais uma despesa de produção.
Para Marx o capitalismo representava uma enorme evolução, porém também ira se extinguir. Ainda, segundo Marx, o capitalismo só se desenvolve em se concentrando o capital (lucro). Aí a parte da renda do capital tem q ser cada vez maior. Assim, como o salário do trabalhador não pode mudar, então ao aumentar a renda do capital, teremos que diminuir o consumo dos capitalistas, por isso que o capitalismo tende a acabar.

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